Nota: 10
Ano de produção: 1994
Estreia no Brasil: 27 de janeiro de 1995
Duração: 142 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont (Obra original de Stephen King)
Elenco: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton, William Sadler, Clancy Brown, Gil Bellows, James Whitmore, David Proval, Mark Rolston
Caso fosse feita uma pesquisa sobre cinema com pessoas aleatórias cuja pergunta fosse "qual o filme mais inspirador que você já assistiu?", provavelmente, Um Sonho de Liberdade lideraria com tranquilidade a lista de resultados. Amado pelo público, por cineastas e críticos, o filme, surpreedentemente, fracassou nas bilheterias. Nem as sete indicações que recebeu no Oscar, incluindo para Melhor Filme, salvaram os resultados. Apenas depois, o longa conseguiu arrecadar o valor de US$28 milhões, quase não cobrindo os US$25 milhões gastos na produção.
Um pouco mais de 20 anos após seu lançamento, Um Sonho de Liberdade esta em várias listas de melhores filmes de todos os tempos, é considerado o longa mais injustiçado pelo Oscar, já que não ganhou nenhuma categoria e, inclusive, foi eleito o melhor filme entre os que não conquistaram o grande prêmio da academia. Mas o que faz dessa obra, baseada em um conto de Stephen King, tão marcante? "Simplesmente", qualidade na direção, grandes atuações, personagens carismáticos e um roteiro poderoso.

Um pouco mais de 20 anos após seu lançamento, Um Sonho de Liberdade esta em várias listas de melhores filmes de todos os tempos, é considerado o longa mais injustiçado pelo Oscar, já que não ganhou nenhuma categoria e, inclusive, foi eleito o melhor filme entre os que não conquistaram o grande prêmio da academia. Mas o que faz dessa obra, baseada em um conto de Stephen King, tão marcante? "Simplesmente", qualidade na direção, grandes atuações, personagens carismáticos e um roteiro poderoso.
A história começa em 1946 e seu protagonista é o jovem banqueiro Andy Dufresne (Tim Robbins), que é condenado a prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa e do amante dela. Apesar das evidências apontarem para Andy, ele nunca deixa de afirmar ser inocente. Assim, Dufresne é mandado para a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine. Chegando lá, o banqueiro já percebe algumas das dificuldades que terá que enfrentar, como o corrupto e controlador agente penitenciário Warden Norton (Bob Gunton) e o violento capitão Byron Hadley (Clancy Brown). Após um tempo na prisão, Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um detento que esta há 20 anos cumprindo pena e vai mudar a vida do novato dentro do local.
A trama se desenvolve de forma lenta, mas, embora possa parecer um defeito, é um dos grandes méritos do filme. Aos poucos, vamos conhecendo mais sobre o quieto Andy Dufresne (interpretado de forma memorável por Tim Robbins, apesar de não ter sido indicado a prêmios) e a transformação de sua rotina após ser preso. Há uma grande reviravolta na história, mas ela demora a acontecer, o que permite ao espectador conhecer muito mais profundamente cada personagem e situação retratada.
Alías, os coadjuvantes são destaques. Claro que o mais importantes deles é Redding, intepretado pelo genial Morgan Freeman, mestre em fazer narradores que possuem uma longa história de vida, mas temos outros memoráveis, como o velho Brooks, que marca por levar a refletir sobre o grande tema do filme, que está no próprio título: liberdade. Os acontecimentos com o personagem são emocionantes e um dos motivos para a produção ser tão marcante para muitas pessoas.
A parte técnica é muito competente, mas não chega a ser destaque. Por mais que o diretor Frank Darabont consiga retratar bem a sensação de estar preso, o reconhecimento ganho se refere mais ao fato dele ser responsável pelo excelente roteiro, que compensaria até uma direção ruim.
Infelizmente, o longa não ganhou nenhum Oscar, apesar das sete indicações, que incluíam Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator para Morgan Freeman, mas é compreensível pelo fato de ter que competir com outras obras-primas como Forrest Gump e Pulp Fiction. Mesmo assim, Um Sonho de Liberdade é emocionante, inspira debates, sendo indispensável para qualquer grande fã de cinema.
Por: Vitor Pontes
A trama se desenvolve de forma lenta, mas, embora possa parecer um defeito, é um dos grandes méritos do filme. Aos poucos, vamos conhecendo mais sobre o quieto Andy Dufresne (interpretado de forma memorável por Tim Robbins, apesar de não ter sido indicado a prêmios) e a transformação de sua rotina após ser preso. Há uma grande reviravolta na história, mas ela demora a acontecer, o que permite ao espectador conhecer muito mais profundamente cada personagem e situação retratada.
Alías, os coadjuvantes são destaques. Claro que o mais importantes deles é Redding, intepretado pelo genial Morgan Freeman, mestre em fazer narradores que possuem uma longa história de vida, mas temos outros memoráveis, como o velho Brooks, que marca por levar a refletir sobre o grande tema do filme, que está no próprio título: liberdade. Os acontecimentos com o personagem são emocionantes e um dos motivos para a produção ser tão marcante para muitas pessoas.
A parte técnica é muito competente, mas não chega a ser destaque. Por mais que o diretor Frank Darabont consiga retratar bem a sensação de estar preso, o reconhecimento ganho se refere mais ao fato dele ser responsável pelo excelente roteiro, que compensaria até uma direção ruim.

Por: Vitor Pontes
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