Nota: 6
Ano de produção: 2014
Estreia no Brasil: 26 de novembro de 2014
Duração: 108 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Direção: Sean Anders
Roteiro: John Francis Daley, Jonathan Goldenstein, Sean Anders, John Morris
Elenco: Jason Bateman, Charlie Day, Jason Sudeikis, Chris Pine, Jennifer Aniston, Kevin Spacey, Jamie Foxx, Christoph Waltz
Mesmo sendo inferior ao original, Quero Matar Meu Chefe 2 agrada bastante e esta bem acima do nível da maioria das comédias atualmente. Com boas referências e um elenco estelar, tem tudo para divertir quem gostou do primeiro filme, sendo uma ótima pedida para quem buscar rir sem compromissos.
Lançado em 2011, Quero Matar Meu Chefe surpreendeu a todos com seu elenco que, apesar de possuir estrelas como Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrell, tinha como protagonistas três atores pouco conhecido, embora Jason Bateman já tivesse feito grandes trabalhos. Recheado de referências a televisão, outros filmes e a quadrinhos, o filme sabia usar linguagem chula sem apelar para baixarias, conquistando o público e fazendo sucesso nas bilheterias. Logo começaram as negociações para uma continuação, que chega aos cinemas esse ano. Apesar do roteiro diferente, a proposta é basicamente a mesma: os três amigos vão cometer um crime e se metem em diversos problemas.
Após os acontecimentos do filme anterior, os amigos Nick (Jason Bateman), Dale (Charlie Day) e Kurt (Jason Sudeikis) decidem investir em um negócio próprio, porém, eles sofrem um golpe do empresário (Christoph Waltz) que iria distribuir seus produtos, ficando completamente falidos e prestes a perder tudo. Para tentar se vingar e recuperar o dinheiro, os três planejam sequestrar o filho do bilionário (Chris Pine) para ficarem com o resgate e levantarem suas carreiras.
Assim como o anterior, a sequência não faz a menor questão de se levar a sério, ou seja, tudo é desenvolvido de forma simples propositalmente. A premissa de cometer um crime leva a encontros com os antigos chefes (Jennifer Aniston e Kevin Spacey), além do criminoso "Mete a Mãe" Jones (Jamie Foxx). A falta de comprometimento foi um ponto positivo do original e continua sendo, já que seria impossível considerar reais possibilidades de uma história dessas.
Apesar de seguir a linha do primeiro filme, a produção acaba utilizando muito mais piadas sexuais dessa vez, não só nas cenas com a personagem de Jennifer Aniston, mas em geral. Isso pode incomodar quem não gosta muito desse estilo, já que antes esses momentos eram mais leves e menos gratuitos do que agora.
O jeito excêntrico dos protagonistas Dale e Kurt é muito explorado, principalmente do personagem de Charlie Day, que roubou a cena quando apareceu no primeiro filme. Já Nick é mais contido, sendo a "voz da razão" no grupo de amigos. Os momentos de confusão entre os três são muito utilizados para as piadas, porém incomodam em certas partes, devido a todos falarem ao mesmo tempo várias vezes. Uma tentativa de fazer rir através do exagero que, apesar de divertir, irrita bastante quem não gosta dessa forma de humor.
O filme contem muitas referências a cultura pop e todas são bem feitas. Sandra Bullock, Jane Fonda e Bradley Cooper são alguns dos atores citados e, entre os filmes, temos piadas sobre a comédia Se Beber, Não Case e o clássico Clube da Luta. Além disso, o principal alvo é a música Roar, da cantora Kay Perry, que até possui importância fundamental para a trama.
Infelizmente, algumas piadas se perdem na versão nacional, pois há trocadilhos com a pronúncia de nomes em inglês. Não há muito o que fazer em relação a isso, já que era impossível manter o humor dessas cenas traduzindo-as, mas o fato não deixa de prejudicar um pouco a qualidade da obra.
O elenco original volta quase completo, com exceção de Colin Farrell. Os três protagonistas seguem a mesma linha que seus personagens já possuíam, porém Jason Sudeikis explora mais o lado "louco" de Kurt. Entre os novos atores, Chris Pine tem destaque ao fazer o excêntrico filho do empresário que aplica o golpe nos personagens. O antagonista não possui tanto tempo em tela, porém Christoph Waltz tenta fazer algo mais cômico, ao estilo de quanto atuou em Besouro Verde, onde também interpretou um vilão. Para os fãs de Breaking Bad, a participação de Jonathan Banks é bem legal e vai alegrar quem sente saudades do ator que interpretava o eterno Mike na série de TV.

Por: Vitor Pontes
O trabalho de JAson Sudeikis é bom no filme Race. Os filmes que são baseados em eventos reais são muito inspiradores, eu realmente gosto de conhecer essas histórias e revivê-las no cinema é uma experiência maravilhosa. Sempre este tipo de produções deixa uma ótima aprendizagem. Desta vez fiquei encantada com o filme Raça, a história é realmente bonita. O elenco faz um ótimo trabalho
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