Nota: 7
Ano de produção: 2010
Estreia no Brasil: 7 de maio de 2010
Duração: 107 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Direção: Lasse Hallstrom
Roteiro: Jamie Linden (Nicholas Sparks, autor da obra original)
Elenco: Channing Tatum, Amanda Seyfried, Henry Thomas, Richard Jenkins, Scott Porter
Pôr do sol, beijos apaixonados, câmera lenta... Todo tipo de clichê de filmes românticos esta presente em Querido John. Porém, o filme pode agradar bastante, principalmente fãs do gênero. Baseado no bestseller de um dos mestres da literatura romântica, Nicholas Sparks, o roteiro tem alguns elementos que adicionam um pouco mais de profundidade a obra, sendo algo bom pra quem não busca apenas mais um romance piegas.
Mesmo com todos os clichês, a obra é muito bem feita, sendo uma excelente indicação para quem gosta dos clássicos casais perdidamente apaixonados da sétima arte, podendo facilmente emocionar os mais sensíveis.

A história se passa ao redor do relacionamento de John (Channing Tatum), um militar, e Savannah (Amanda Seyfried), uma estudante prestes a entrar em uma universidade. Eles se conhecem durante o período de licença dele no exército e passam juntos duas semanas, um período que chega a ser longo se comparado ao fato de casais ficarem perdidamente apaixonados em apenas um dia em outros filmes do gênero. Tudo esta muito feliz, porém ele é chamado pelas forças armadas para voltar ao Iraque, enquanto ela tem que ir em busca da graduação de seus sonhos. Então, eles decidem manter contato através de cartas, buscando manter seu relacionamento mesmo com tamanha distância e vidas tão diferentes, porém, obviamente, diversos fatores acabam por prejudicar o rumo do romance.
Como já falado, a história tem de tudo para agradar fãs do gênero, principalmente os que já leram a obra original, mas o ponto que mais se destaca no roteiro é o que envolve John com seu pai (Richard Jenkins). O relacionamento dos dois é complicado devido a distância que o pai mantém distância de praticamente todos, levando a brigas constantes de John com ele, porém tudo tem um motivo. Essa parte é provavelmente a mais emocionante do filme, sendo turbinada pela ótima atuação de Jenkins. Aliás, os atores principais vão bem. Mesmo não sendo um espetáculo, a química entre eles convence, sendo fator crucial para o filme agradar.

Por: Vitor Pontes
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